Em troca de mensagens nesta semana, você me contou que está muito bem na escola, com todas as notas acima de 7,5, que tem alguns bons amigos e que segue praticando com prazer a leitura, o futebol e o violão. Alegro-me por saber que tem tido uma vida com muitas atividades para além da conectividade à internet e dos jogos eletrônicos, ainda que também dedique algum tempo do seu dia ao mundo virtual, o que é normal e necessário. É uma alegria saber que você está bem e que, ao tudo indica, trilhará um bom caminho na vida. Como lhe disse muitas vezes, tenho orgulho de ser seu pai.
No começo de agosto, chegarei a São Paulo para encontrá-lo e passar um fim de semana com você. Quando vou a Minas, minha mãe - que não o vê há anos - sempre me pergunta como você está e o que tem feito. E sempre dá um suspiro ao ver suas fotos, dizendo: "Mas como ele está bonito!". E eu confirmo: "Lindíssimo!".
Como todos nós, você tem lá os seus defeitos também: uma grande impaciência (que certamente vem de mim), passagens rápidas e sem transição de uma atividade para outra (que também por certo vem de mim) e um ar de excessiva seriedade (que também vem de mim). Pelo que se vê, meu legado psicológico talvez não seja dos melhores. Mas entre meus muitos e grandes defeitos não estão o da desonestidade e o desumanidade, que tampouco farão parte, jamais, de seu caráter.
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