Aqui está um de seus brinquedos favoritos. Um dente-de-leão para soprar e ver as plumas esvoaçando pelo ar. No campus da USP, onde costumo levá-lo para jogarmos futebol quando vou a São Paulo, há sempre muitos deles. Ao encontrar essas plantas, paramos por um instante, colhemos algumas hastes, e volto a ser criança a seu lado, na gratuidade de uma brincadeira tão simples e tão alheia ao império da tecnologia moderna.
A propósito, na medida em que os meses passam enquanto estou tão longe de você, começo a sentir saudade de nossas brincadeiras, de nossas lutas, corridas, disputas na piscina, esconde-esconde pela casa, guerra de travesseiros, subir e descer barrancos, passear na chuva, jogar pedra numa garrafa à distância para verificar quem a quebra primeiro... Muita ação e muita energia, com alguma sujeira de roupas pelo caminho e alguma inquietação do espírito protetor de sua avó e minha mãe.
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