Nestes últimos dias andei muito envolvido com exames na universidade onde trabalho, não tendo acompanhado muito de perto o noticiário. Com isso, somente ontem fiquei sabendo que na semana passada houve um atentado terrorista no Museu do Bardo, em Túnis, em que 22 pessoas, a grande maioria estrangeiros em visita à Tunísia, foram assassinadas a tiros por dois fanáticos.
Há apenas algumas semanas, passei um dia inteiro nesse museu, que é excelente. Cheguei a ver um vídeo divulgado pelo governo do país, mostrando a ação dos policiais que mataram os terroristas e libertaram os reféns. Os visitantes à instituição que escaparam com vida correm confusos e desesperados.
É incrível como atualmente temos de conviver com essas coisas. Armas de fogo estão se tornando cada vez mais letais, mais portáteis e mais baratas, permitindo a qualquer fanático ou a grupos de bárbaros como os que hoje atuam na Síria e na Líbia sob a denominação de Estado Islâmico (que nada tem a ver com o islã de tantas grandes civilizações e tantas grandes criações artísticas) dar vazão a sua loucura e a sua monstruosidade. A inspiração religiosa dessas infâmias é um fator a mais - ao lado do principal fator, a simples perda da fé - a me manter distante de qualquer forma de religião como sentimento, atividade e organização, já que perdi todo o interesse por ela.
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