domingo, 26 de junho de 2016

Nós dois nos parques

     Esta  escultura  de  parque  me  remeteu  hoje  a  nossos passeios pelos parques de Divinópolis, São Paulo e Belo Horizonte que frequentamos juntos por algum tempo. Lembrei-me do quanto você gostava de levar baldinhos e pás de plástico para brincar na areia e, mais tarde, de gangorras, escorregadores e brinquedos de subir e escalar. Sempre participei de suas brincadeiras e lhe dei liberdade para correr um risco controlado nos brinquedos mais perigosos.
     Recordo-me  ainda  de  nós  dois  levando  pão  velho para os parques, para dá-lo aos peixes das lagoas, que se juntavam nas margens para comerem os pedaços que você lhes jogava. E uma de suas atividades favoritas era jogar pedras sobre a água para ver as ondas que se formam.
     Para  além  da  liberdade  dos  amplos  espaços  dos parques, eles são também um lugar onde encontramos pessoas diferentes e onde culturas diversas se entrecruzam, o que é muito estimulante.
     Estou  sentindo  falta  desses  momentos  fruição  do tempo com você na gratuidade dessas atividades. Na próxima vez que nos encontrarmos, vamos passar um domingo no parque Ibirapuera. Levaremos inclusive a comida para um piquenique. Sem esquecer, claro, do pão para os peixes.

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