Esta escultura de parque me remeteu hoje a nossos passeios pelos parques de Divinópolis, São Paulo e Belo Horizonte que frequentamos juntos por algum tempo. Lembrei-me do quanto você gostava de levar baldinhos e pás de plástico para brincar na areia e, mais tarde, de gangorras, escorregadores e brinquedos de subir e escalar. Sempre participei de suas brincadeiras e lhe dei liberdade para correr um risco controlado nos brinquedos mais perigosos.
Recordo-me ainda de nós dois levando pão velho para os parques, para dá-lo aos peixes das lagoas, que se juntavam nas margens para comerem os pedaços que você lhes jogava. E uma de suas atividades favoritas era jogar pedras sobre a água para ver as ondas que se formam.
Para além da liberdade dos amplos espaços dos parques, eles são também um lugar onde encontramos pessoas diferentes e onde culturas diversas se entrecruzam, o que é muito estimulante.
Estou sentindo falta desses momentos fruição do tempo com você na gratuidade dessas atividades. Na próxima vez que nos encontrarmos, vamos passar um domingo no parque Ibirapuera. Levaremos inclusive a comida para um piquenique. Sem esquecer, claro, do pão para os peixes.
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