segunda-feira, 22 de junho de 2015

Da amizade

     Acabo  de  receber uma mensagem de meu amigo Doc, perguntando quando estarei em São Paulo em agosto e me convidando para almoçarmos juntos. Claro que aceitei o convite, pois é sempre muito divertido encontrá-lo e saber de suas histórias bizarras e hilariantes.
     Estava me lembrando há pouco de algumas de suas frases: 

     - "Cada país tem a sua doideira." (sobre as diferenças culturais)
     - "Esse cara é o vampiro da nossa paciência." (sobre um certo Djavan)
     - "Amar é um saco." (sobre o mais romântico dos sentimentos)
     - "Eu sou um inguinorante!" (sobre sua própria ignorância)

     Inteligente,  amalucado  e  nada  convencional,  péssimo futebolista e bom lutador, Doc tornou-se meu amigo há cerca de 20 anos, no Centro de Práticas Esportivas da USP. Embora muito diferentes em nossos gostos e visões de mundo, aproximado-nos e, na companhia de outros amigos, fizemos muitas coisas juntos ao longo dos anos.
     Sei  que ele vive me colocando nas nuvens quando fala de mim, dizendo que sou muito disciplinado, responsável e perseverante. E eu, sempre que falo dele, destaco sua honestidade e seu senso de humor, além de não resistir a contar muitas de suas histórias, em que ele se envolve em grandes quiproquós. 
     Às  vezes  você me conta de atividades e passeios com seus amigos. Alegro-me que tenha algumas pessoas com quem pode compartilhar sua vida, seus sentimentos e seus pensamentos. Sempre construímos a realidade, seja ela boa ou má, com os outros, e eles nos dão uma dimensão mais clara de nossas virtudes, nossos defeitos, nossos limites e nossas possibilidades. Portanto, seja sempre uma pessoa aberta a um encontro qualificado com os outros.

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