domingo, 3 de agosto de 2014

Da vastidão da vida


    Num período de duas semanas estive no Brasil, na Inglaterra e agora estou na Tailândia, ou seja, em doze dias estive em três continentes: América, Europa e Ásia. Estou um pouco cansado, com sono e fome bastante fora de hora apropriada. 
    Quando vinha no avião, voando por cima de nuvens carregadas sobre o céu asiático, olhei pela janela e vi esta formação dramática composta por água em forma de vapor. A imagem capturou meu olhar por longo tempo, em virtude de sua grandeza e seu mistério.
     Já retornei ao trabalho e vou preparando as coisas para o ano acadêmico europeu, que se inicia em setembro. Tenho pensado muito em meu menino. Desejo que você também retorne a suas aulas com alegria e sede de conhecimento. Sempre lhe pergunto como vão as coisas na escola e tento acompanhá-lo para que seja um aluno responsável. Sei que está indo bem, mas gostaria de poder ter um papel mais ativo e mais próximo em sua educação, sugerindo leituras e lendo com você, fazendo seus deveres com você, discutindo coisas relacionadas a seus estudos. Mas a vida nos separou de tal forma que jamais me acostumarei, mas sei que tenho de aceitar. Contudo, nossas possibilidades são vastas como essa amplidão de nuvens, e tudo está em constante movimento. Nada será para sempre como agora. Isso é uma lufada de esperança.

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