terça-feira, 27 de maio de 2014

Através do Atlântico

     Amanhã partirei para o Brasil, onde minha cabeça e meu coração já estão, ou melhor, de onde nunca saíram. Vou com duas grandes malas muito pesadas e uma grande mochila. Estou cheio de livros que comprei aqui nos últimos seis meses, alguns muito volumosos. Também levo-lhe uma surpresa. Porém, dia desses, quando conversamos, você me disse que eu não deveria ter lhe contado isso...
     Já estou com o espírito da Copa do Mundo e, mais ainda, com o espírito de jogar futebol com você, que me contou estar com um chute fortíssimo. Já sei que terei de ser goleiro e tentar defender centenas de seus tiros livres de curta e média distância. Pena que, como sempre, não poderemos ficar muito tempo juntos. Mas este é um momento de boa expectativa e felicidade. Quero lhe contar sobre minhas viagens recentes e ouvir sobre o que você tem feito. Durante a noite de amanhã, quando estiver cruzando o Atlântico, alguns flashforwards das coisas que experimentarei no Brasil durante os próximos dois meses cruzarão minha mente, já que não consigo dormir em avião.
     Quero ver o seu álbum da Copa e também apreciar ao vivo suas habilidades ao violão. E vamos ler poemas juntos, almoçar juntos e, quem sabe, assistir juntos à estreia do Brasil no torneio contra a Croácia, no dia 12 de junho. Nem precisa dizer que estou morrendo de saudade de você!

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