Hoje é o chamado Dia dos Pais no Brasil. Não vou vê-lo nem vamos estar juntos. Não vamos sequer conversar. Mas obviamente vou sentir muito a sua falta, como acontece em todos os dias do ano.
Nos últimos tempos, tenho
buscado não ter uma relação sentimentalista com essas datas. Apenas
espero que em dezembro, quando eu for ao Brasil, possamos conversar um
pouco e que eu possa lhe dar o meu beijo, falar da minha vida e ouvir da
sua. E espero tê-lo comigo dentro de mais alguns anos, vendo-o como uma
pessoa de bem, um homem consciente, autêntico e honesto. Assim gostaria
de reencontrá-lo sempre ao longo de nossas vidas.
Sei que você deve ter feito os desenhos e cartões de escola por ocasião do Dia dos Pais. E que não terá como entregá-los. Se puder, guarde-os para o dia que virá. É o que tenho feito como forma de documentar meus sentimentos e preencher um pouco do vazio que ficou, de ter voz em meio ao silêncio e à distância em que fomos obrigados a nos manter.
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