Li hoje que a
palavra “pedagogo” se referia, na Grécia antiga, ao escravo que conduzia as
crianças aristocráticas até a escola. Tal escravo ia explicando para o menino o que se via pelo caminho, e este aprendia, no trânsito para a instituição, como funcionava a cidade, como as
pessoas se comportavam, como se estabeleciam as relações de poder e tudo o mais. No pouco tempo em que vivemos juntos, ao colocá-lo em meu ombro e sair caminhando com você pelas ruas da cidade, seja em Belo Horizonte, seja em Divinópolis, seja em São Paulo, também fui, para você, uma espécie de pedagogo à maneira grega.
Na última vez que nos encontramos, há pouco mais de um mês, embora você esteja grande e pesado, não resisti a colocá-lo em meus ombros e fazer uma curta caminhada assim, conversando sobre os assuntos mais diversos.
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