domingo, 24 de junho de 2012

Futebol de pai para filho

    Joguei futebol ontem contra um time de poloneses que jogam muito duro, dão muitos chutões e muitos carrinhos. Para piorar, havia chovido horas antes e o campo estava molhado. Meu time ganhou de 5x1, e fiz quatro gols. Mas acabei levando uma tremenda bolada na mão e quase quebrei o pulso, que agora está um pouco inchado e doendo bastante.
     Esse jogo me fez lembrar de uma vez em que o levei para me ver jogar na USP, pelo time da FFLCH. Você ficou sentado com os reservas de nosso time. Naquele dia ganhamos por 3x1, e eu fiz dois gols, depois dos quais corri até o banco para abraçá-lo. E você ficou falando para meus colegas que seu pai era muito bom de bola. Lembrando hoje esse episódio, eu lhe digo que correr para abraçá-lo foi muito melhor do que fazer os gols. Quem me dera poder tê-lo na beira do campo sempre que eu jogasse. E quem me dera um dia estar na beira do campo e vê-lo jogar. E lhe dar o meu abraço depois do jogo.
     Nem sei se você está jogando futebol depois que fomos separados. Meu pai foi zagueiro, eu saí atacante, você - que parece ter um ótima condução de bola e excelente passe - talvez seja craque do meio-campo. Isso se é que ainda está sequer jogando.

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